22 de maio de 2009

A singularidade do cristianismo

Hoje muitos acreditam que todas as religiões ensinam a mesma mensagem de salvação e reconhecem o mesmo Deus. No entanto, não é assim. Mesmo um exame superficial das principais religiões do mundo, revela a singularidade do cristianismo.

O cristianismo é muito diferente das duas principais religiões orientais: hinduísmo e budismo. O Deus do Cristianismo é pessoal, um Deus que podemos pessoalmente conhecer e amar porque se revelou a nós em sua palavra: a Bíblia. Mas o deus do hinduísmo é uma força impessoal, um deus que não pode amar e nem pode ser conhecido. Os budistas frequentemente são ateus ou agnósticos; muitos deles ou negam a existência de Deus ou afirmam não ter qualquer conhecimento da sua existência.

A salvação no hinduísmo e no budismo é obtida pelo esforço humano e pela reencarnação (o ciclo de morte e renascimento). A meta é a cessação de todos os desejos, quando uma pessoa se torna um com o universo impessoal. Por outro lado, o cristianismo afirma que a salvação vem somente como um presente de Deus: ela não pode ser obtida por esforço humano, e ela satisfaz os maiores anseios do coração humano. Obviamente, em doutrinas como a natureza de Deus e o caminho da salvação há muito pouco em comum entre o cristianismo e as religiões orientais. Estas não têm qualquer noção de um Deus que nos ama e tenta salvar-nos.

Quando o cristianismo é confrontado com seus dois concorrentes ocidentais, a sua singularidade ainda faz-se evidente. Embora o judaísmo e fé islâmica proclamem a existência de um único Deus criador, que é um ser pessoal, permanecem diferenças essenciais em relação ao cristianismo. O Deus do judaísmo e do islão pode perdoar os pecados dos homens, em última instância, sem exigir um sacrifício substituto digno. Mas a justiça do Deus cristão exige que todos os pecados sejam pagos em sua totalidade. O cristianismo ensina que a segunda Pessoa da Santíssima Trindade tornou-se um homem e morreu como sacrifício substitutivo pelos pecados da humanidade. Desta forma, Deus permanece justo por ter punido todo o pecado pela morte de Jesus na cruz do Calvário. E assim, Deus pode perdoar e justificar os pecadores que aceitam Jesus como Salvador, pois Jesus pagou o preço por seus pecados (Romanos 3:20-26). Portanto, o Deus do cristianismo é mais justo que o Deus do islamismo e do judaísmo. Quando o Deus cristão perdoa o pecado, Ele não ignora o pecado, pois todo o pecado foi punido em sua totalidade. Dado que Jesus é Deus-encarnado, Ele é o digníssimo sacrifício, capaz de expiar os pecados de toda a humanidade.

O Deus do cristianismo é também mais amoroso que o do islamismo ou do judaísmo. Porque apenas o Deus do cristianismo amou tanto a humanidade que sacrificou o seu Filho unigênito, em nosso lugar (João 3:16, Romanos 5:8). E só o Deus cristão pode sentir a nossa dor. Só Ele sabe o que é sofrer, morrer e ser rejeitado, pois apenas o Deus cristão tornou-se homem.

Em suma, o Deus cristão é superior aos deuses de outras religiões. Ele é um Deus pessoal que nos ama, um Deus totalmente justo, que deve punir todo pecado; e um todo-amoroso Deus que nos oferece o dom gratuito de salvação que vem apenas através de seu Filho. O cristianismo ensina uma salvação que é tão grande que nenhum homem pode consegui-la sozinho, pois ela é um presente de Deus que o homem deve aceitar humildemente. Portanto, todas as religiões não ensinam a mesma coisa. O cristianismo é singular, pois ensina um Deus superior e um caminho superior da salvação.

Dr. Phil Fernandes
Pastor da Trinity Bible Fellowship
Presidente do Instituto de Defesa Bíblicos

Fonte: http://www.biblicaldefense.org/Writings/Uniqueness-of-Christianity.html

Traduzido.

Nenhum comentário:

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...