21 de novembro de 2013

Direito e desrespeito.

Este texto foi escrito em outubro de 2009. Estou postando-o aqui, como forma de compilar alguns textos antigos que eu tinha postado em outros lugares. - Avelar Jr.

Esta semana, no “ROTA”, programa policial da TV Verde Vale de Juazeiro do Norte, foi noticiado um fato polêmico: a divulgação de uma fotografia em que a imagem de Padre Cícero Romão Batista aparece com batom e esmalte nas unhas. A fotografia apareceu no livreto de divulgação de uma exposição de arte LGBT, que estava ocorrendo em Barbalha.

Padre Cícero é uma figura religiosa do catolicismo caririense. Tido por santo porém ainda não canonizado, sua fama atrai romeiros e devotos de todo o país, que vêm a Juazeiro todos os anos em busca de proteção e em gratidão pelos milagres obtidos.

A polêmica envolvendo o desrespeito à imagem do santo está sendo amplamente debatida na região caririense, e a população tem se mostrado indignada com esta “manifestação artística” promovida pela GALOSC, entidade local do movimento LGBT.

A igreja católica manifestou-se contra o ocorrido, considerando um desrespeito ao sentimento religioso dos seus fiéis, mormente porque o ato foi feito por entidade que luta pelo respeito aos direitos de uma classe, ao mesmo tempo em que desrespeita o sentimento religioso e a própria imagem do Padre Cícero. A igreja não descarta a possibilidade de ação judicial em resposta.

Não é a primeira vez que algo assim ocorre. Recentemente, na Espanha, um calendário em que quadros de arte sacra conhecidos ganharam uma versão LGBT, com seus personagens representados por “drag queens”, travestis e transexuais, com roupas decoradas com preservativos e outros objetos, causaram revolta e críticas. 

Diante de fatos assim, pergunta-se: quais são os limites éticos para a luta por direitos num regime democrático, em que os direitos de todos devem ser igualmente preservados? A resposta é muito simples e até clichê: meu direito termina onde o dos outros começa.

A atitude passa a ser ainda mais condenável e ilógica no momento em que utiliza em seu favor a imagem de um ser humano de opinião presumivelmente contrária, falecido, e que é reverenciado e respeitado pela religiosidade popular (objeto de culto), ignorando a ofensa causada no íntimo dos detentores desta, que nada tinham a ver com o assunto. Como se pode exigir respeito quando não se respeita em primeiro lugar? Agindo assim, o movimento LGBT local terminou por dar um tiro no próprio pé.

Entendo que tal movimento, como qualquer outro, é formado por indivíduos bons e maus, éticos e antiéticos, porém jamais idênticos: opinião, bom-senso, respeito, princípios e ética variam de indivíduo para indivíduo, não havendo total uniformidade. Certamente, portanto, nem todo mundo que é LGBT compactuaria com o que foi feito para fins de arte e divulgação, vez que há formas civilizadas e respeitosas de se fazer qualquer tipo de obra, compatíveis com a convivência harmônica dos indivíduos de uma democracia como sujeitos de direito e sujeitos ao direito.

Não sou católico romano, mas, deixando minha opinião sobre o ocorrido, devo dizer que considero um ato reprovável, infeliz, abusivo e de extremo mau gosto, totalmente desnecessário. Há muitas maneiras legítimas e belas de se fazer arte e defender ideias, mas creio que, no mar do infinito de opções, mexer com o sentimento religioso do próximo e com seus direitos não é a melhor.

Eu jamais me sentiria confortável em me valer da imagem de algum ser humano de forma desrespeitosa e contrária à sua opinião. O que eu ganharia com isso? Respeito se conquista, se merece. Havendo como eticamente ganhar e merecer respeito, como posso agir de forma contrária e ofensiva e esperar compreensão e acatamento alheios?

Sinceramente, não creio que todos os homossexuais compactuem com atos assim, como também o povo não compactua com todos os atos de seus representantes eleitos, como grupos discordam de vez em quando de suas lideranças, portanto, não devem ser maltratados ou desprezados pelos erros de quem os afirma representar mas age mal.

O homem, segundo a Bíblia, foi feito à imagem de Deus. Assim, sua dignidade merece ser preservada; bem como seus valores, suas crenças, seus sentimentos, seu íntimo, sua liberdade. O Estado de direito exige para garantir que tais direitos sejam igualmente assegurados a todos. No momento em que atentamos contra a dignidade de alguém, mostramos que não lhes valorizamos como seres humanos. E se ao mesmo tempo em que dizemos que lutamos por dignidade e direitos, calcamos aos pés os dos outros, lutamos por que mesmo?

12 de novembro de 2013

Adeus, baleia!

"O boi conhece o seu possuidor, e o jumento a manjedoura do seu dono; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende." - Isaías 1.3

Recentemente o ENEM (como sempre!) foi foco das notícias na internet. Esse exame nacional que objetiva avaliar o nível do estudante de ensino médio no Brasil, pode ser aproveitado como complemento ou substituto do vestibular para ingresso nas universidades brasileiras. Por isso, muitos correm a prestá-lo, na esperança de realizar seu sonho de atingir o diploma de nível superior de um bom curso universitário.

Este ano, muitas pessoas deram a prova de sua incapacidade e imaturidade no ENEM, infringindo normas simples previstas no edital, de maneira extremamente digna de pena, como, por exemplo, por postar fotos da prova durante a realização delas nas redes sociais, portar e utilizar equipamentos eletrônicos não permitidos e, até mesmo, deixar o local de prova antes do horário permitido: demonstrações da falta de mera leitura e do conhecimento mínimo das regras da avaliação.

Na minha adolescência, quando me converti, muitas pessoas que se chatearam com esse fato tentaram me convencer do meu "erro" de me tornar "crente". Até mesmo alguns "ex-crentes" me vieram tentar convencer de que sua igreja atual era "a certa", apresentando-me vários argumentos tortos. Na época, eu simplesmente ouvia os argumentos, não discutia. Minha conversão era a Cristo, não a uma igreja ou religião, como muitos pensavam.

Como eu podia discutir com pessoas que supostamente entendiam a Bíblia mais do que eu se eu não a conhecia por inteiro? O mais prudente nesses casos é calar, ao invés de dizer besteiras. Calado, você até se passa por sábio, mas, abrindo a boca para falar do que não sabe... Mas uma testemunha de Jesus não pode viver calada, porque até a sua vida fala.

Bom, eu precisava mesmo, como crente, ler a Bíblia. Já que digo que minha fé e minha vida devem se basear nela, como posso ignorar seu fundamento? Ser crente e não conhecer a palavra de Deus é como construir e morar numa casa sem alicerce, ignorar que um prédio não pode ser construído de cima para baixo ou sobre um vácuo. Isso explica o fato de existirem vários ex-membros de igrejas evangélicas, que vez por outra encontramos, dando testemunhos que apenas demonstram que tudo em sua vida foi fruto de má-compreensão, insegurança, erro, engano, emocionalismo e falta de compromisso com Deus.

Podem reparar que a maior parte deles sublinha em seus testemunhos, mesmo que implicitamente, que mudaram de igreja, que encontraram a igreja certa, a religião certa etc. Nunca Deus ou Jesus Cristo é o centro do testemunho, mas uma trivialidade qualquer que glorifica não a Deus, mas ao homem ou às instituições deste.

Bom, a vida não é um ENEM, mas é cheia de questionamentos. E, voltando ao início, mesmo depois de algum tempo de convertido, eu percebia que minha necessidade de conhecer as Escrituras era real. Mas sempre dava uma desculpa para não ler a Bíblia toda (e na época, tudo que eu tinha era um Novo Testamento daqueles distribuídos nas escolas pelos Gideões)... Até que um dia algo engraçado fez dedicar-me à leitura...

Estava na sala de estar do dentista, esperando minha vez de ser atendido, e vi uma menininha alegre brincando com seu pai. Ouvi quando mencionaram a história de Jonas e a "baleia" e pensei: "que vergonha, até essa menininha sabe quem são Jonas e a baleia... e eu nem sei quem são! Preciso criar vergonha na cara e começar a ler a Bíblia de vez".

Chegando em casa, comecei. Levei três dias para ler Gênesis, na bibliazona católica que temos em casa. Em pouco mais de cinco meses, li a Bíblia inteira (nesse ínterim, consegui comprar minha primeira Bíblia, e terminei a leitura nela!).

O fato é que todos nós somos desafiados pelos "ENEMs" da vida diariamente. Temos de nos posicionar e de opinar, defendendo a palavra de Deus diante de uma cultura cada vez mais distante e contrária ao cristianismo. Temos de responder aos questionamentos de outras religiões e filosofias, que buscam substituir a necessidade da fé exclusivamente em Jesus Cristo para chegar-se a Deus por qualquer outra coisa que diminua ou exclua a soberania e singularidade dele nesse assunto. A falta desse conhecimento é a grande causa da fraqueza da igreja atual, fazendo com que muitos se enganem quanto à fé ou se desviem dela. 

Tenho visto que muitos dos "ex-crentes" que conversaram comigo sobre a razão de estarem "desviados" ou de terem deixado a fé não entenderam o evangelho com clareza, mesmo tendo ocupado postos de ensino nas igrejas ou agremiações onde estiveram. Outros simplesmente decidiram ceder a seus impulsos e vontades e deram as costas para o discipulado de Cristo conscientemente. O assunto é sério. Não basta apenas ler a Bíblia, lógico. Deve-se estudá-la e praticá-la - coisas que muitos não estão dispostos a fazer.

Depois de ler a Bíblia e estudá-la, tendo segurança para falar, vi que muitos argumentos que outras pessoas puseram diante de mim contra ser "crente" não passavam de tolices e preconceitos vindos de pessoas que se banharam de religião: palavreado, práticas, emoções e sentimentalismo, mas que não nasceram de novo. Viviam em volta de Cristo, mas Cristo não vivia nelas. E isso ficou bem mais claro para mim.

Hoje, sei que a "baleia" não era mesmo uma baleia... Mas Jesus é o mesmo, ontem, hoje e sempre. E sua palavra é eterna, um convite aberto ao amor de Deus, que fica mais brilhante a cada dia. Saia da baleia e leia a Bíblia você também!


"...as ovelhas ouvem a sua voz [o pastor, simbolizando Jesus]. Ele chama as suas ovelhas pelo nome e as leva para fora. Depois de conduzir para fora todas as suas ovelhas, vai adiante delas, e estas o seguem, porque conhecem a sua voz. Mas nunca seguirão um estranho; na verdade, fugirão dele, porque não reconhecem a voz de estranhos" - João 10:3-5

25 de abril de 2013

O Mito do Legalismo


Autor: Thomas Schirrmacher
Originalmente publicado em Monergismo

Proposição: Paulo, ao advertir contra o legalismo, não combate o guardar os mandamentos de Deus em fé, mas sim o considerá-los equivocadamente como um caminho para salvação, forçando os crentes gentios a guardar a lei cerimonial, ou tentar guardar a Lei independentemente de Cristo.
“Legalismo” está se tornando rapidamente um slogan usado para reprovar alguém que apela à Lei Bíblica. O termo é bíblico? A Escritura expressa tal crítica? Visto que a palavra em si – isto é, uma palavra grega ou hebraica correspondente – não ocorre na Bíblia, aqueles que usam-na como um termo de reprovação deveriam definir sua substância bíblica.
Embora preferisse eliminar completamente a expressão do nosso vocabulário, eu poderia concordar em limitá-la ao significado dado pelos Pais da Igreja: “o esforço para alcançar a justificação pelas obras da lei”. Isso, no entanto, não é o que normalmente se quer dizer, nem é adequado.
Gordon H. Clark assume que “Legalismo” na história da igreja sempre significou a expectação de que o homem poderia ganhar a salvação guardando a Lei. [1] O oposto seria a justificação pela fé, que leva à correta obediência da Lei. Clark continua:
No presente século, a expressão “legalismo” tomou um novo significado. A ética situacional despreza regras e regulamentos. Qualquer pessoa que obedeça conscientemente às leis de Deus é chamada de legalista. Por essa razão, Joseph Fletcher aprova a quebra de qualquer um dos Dez Mandamentos, e dessa forma transfere o significado negativo do “Legalismo” para o ética histórica do Protestantismo. [1]
É triste que isso não seja verdade apenas sobre a ética situacional, mas também dos fundamentalistas que creem que a Lei foi abolida e que então declaram qualquer sistema ético construído sobre a Lei como sendo legalista. Contudo, o legalismo não pode ser substituído pela ilegalidade. Greg L. Bahnsen escreve:
A resposta ao legalismo não é a crença fácil, o evangelismo sem a necessidade de arrependimento, a busca de uma segunda bênção mística do Espírito, ou uma vida cristã destituída de instrução e orientação corretas. O legalismo deve ser combatido com um entendimento bíblico da verdadeira ‘vida no Espírito’. Em tal viver, o Espírito de Deus é o autor gracioso da nova vida, que nos convence do nosso pecado e da miséria contra a lei violada de Deus, que nos une a Cristo na salvação para que possamos participar de Sua vida santa, que nos capacita a entender a orientação dada pela palavra de Deus, e que nos faz crescer pela graça de Deus, tornando-nos pessoas que obedecem aos mandamentos de Deus. [2]
 O Novo Testamento descreve cinco maneiras de usar incorretamente a Lei:
1. Guardando a Lei para ser justificado e salvo. (Veja Rm 3.21-4:25, Ef 2.9-10)
2. Impondo a lei cerimonial sobre os outros. (Gl 4.9-11, Cl 2.16-17, o Livro de Hebreus)
3. Adicionando regras e tradições humanas à Lei divina. (Mc 7.1-15, Mt 15.1-9)
4. Esquecendo-se de coisas essenciais em favor de questões menores. (Mt 23.23)
5. Estando preocupado somente com a obediência externa à Lei de Deus. (Mc 7.18-23, Mt 15.15-20, Mt 23.27-28)
O Novo Testamento não condena o seguinte:
1. Assumir que a lei moral de Deus é incomparavelmente boa, justa santa e espiritual. (Rm 7.12, 14, 1Tm 1.8. Compare Salmos 19, 8-12 e Salmos 119)
2. Desejar guardar os mandamentos morais de Deus num espírito de filiação (não de escravidão) e no poder do Espírito Santo. (Rm 8.2-4, 3.31)
3. Admoestar os outros sobre a base da Lei divina, quando isso é feito com a atitude correta. (Ef 6.1-4)
4. Apelando à Lei moral de Deus. (Tiago 2.6-12, Rm 13.8-10)
5. Exercendo disciplina eclesiástica. (Gl 5.18-23; 1Tm 1.5-11)
Alfred de Quervain escreve de maneira similar:
Tem sido dito que restringir nossas ações à Escritura cria legalismo, que o homem está livre do legalismo somente quando ele mesmo mesmo determina a lei. Na verdade, aquele que em seu orgulho usa a Lei de acordo com sua própria opinião, age legalisticamente. Esse é o caso, quer ele pretenda guardar a letra da lei ou abandonar a lei escrita e inventar a sua própria lei. [3]
A Escritura nunca é legalista. Ninguém que deriva os seus valores da Palavra de Deus pode ser considerado legalista. Emil Brunner expressou isso bem, sem, contudo, aplicar o princípio em seu próprio sistema ético. [4]
Assim como a Escritura sem o Espírito é Ortodoxia, o Espírito sem a Escritura é falso Antinomianismo e fanatismo.[5]
O legalismo nunca deveria ser usado como slogan contra aqueles que se referem aos mandamentos de Deus, mas deve ser definido de acordo com a Bíblia e então rejeitado com base nela. Se alguém interpretar legalismo como significando o mau uso da Lei, então tal pessoa deve esclarecer a partir da Escritura o que o mau uso implica e como a Lei deve ser corretamente usada. A lista mencionada acima fornece cinco formas de legalismo e cinco usos apropriados da Lei. [6]
Neste contexto, Eduard Böhl, o professor vienense de Dogmática, enfatiza a importância de Lei de Deus para os cristãos, pois somente a Lei de Deus dá uma orientação para identificar leis e tradições falsas:
Não podemos banir a Lei do relacionamento que existe em Cristo entre Deus e o crente: não podemos buscar novos regulamentos para a nossas ações ou, de fato, elevar o nosso capricho próprio ao status de lei. Não fomos redimidos para viver de acordo com regras éticas particulares ou doutrinas de perfeição, mas para cumprir a Lei de Deus (1Co 7.19, Gl 5.6, Rom. 8:4, 13:10). A Escritura ensina claramente que o crente deve ser mantido nos caminhos da santificação pelo Espírito Santo, mas Ele usa a Palavra de Deus, particularmente os Dez Mandamentos como a norma e o governo das nossas vidas. [7]
Böhl também critica o Pietismo por sua tendência a formular novas leis piedosas no lugar da lei bíblica que ele rejeita:
O Pietismo foi apanhado neste temor, quando fez da justificação o requerimento para a santificação; a santificação parecia portanto ser uma continuação da justificação, que deveria ser provada na santificação. Essa atestação da fé pelas boas obras levou a um conjunto de expressões e características da fé da pessoa bem diferente daquele conjunto da lei divina. A genuinidade da justificação era testada por outro patrão que não a Lei de Deus. O homem criou um tipo de nova lex (nova lei), uma para o crente verdadeiro. [8]

[1] Gordon H. Clark, “Legalism”, Baker’s Dictionary of Christian Ethics. ed. Carl F. Henry (Grand Rapids, Mich.: Baker Book House,1973) p. 385; reimpresso em Gordon H. Clark, Essays on Ethics and Politics(Jefferson, MD: Trinity Foundation, 1992) p. 150.
[2] Ibid.
[3] Greg L. Bahnsen, By This Standard: The Authority of God’s Law Today (Tyler, Tex.: ICE, 1985) pp. 67-68.
[4] Alfred de Quervain, Die Heiligung, Ethik, Part 1 (Zollikon: Evangelischer Verlag, 1946) p. 259.
[4] Schirrmacher, Ethik, Vol. 1, pp. 297-304 sobre Brunner (pp. 292-306); Thomas Schirrmacher, Das Mißverständinis des Emil Brunner: Emil Brunner’s Bibliologie als Ursache für das Scheitern seiner Ekklesiologie, Theologische Untersuchungen zu Weltmission und Gemeindebau, ed. Hans-Georg Wünch und Thomas Schirrmacher (Lörrach, ermany: Arbeitsgemeinschaft für Weltmission und Gemeindebau, 1982); Thomas Schirrmacher, “Das Mißverständnis der Kirche und das Mißverständnis des Emil Brunner”,Bibel und Gemeinde 89 (1989), pp. 279-311.
[5] Emil Brunner, Das Gebot und die Ordnungen (Zürich: Zwingli Verlag, 1939) p. 79.
[6] Veja também Robertson McQuillkin, An Introduction to Biblical Ethics (Wheaton, Ill.: Tyndale House Publ., 1989); David Chilton, Productive Christiians in an Age of Guilt – Manipulators, op. cit., pp. 22-25, lista quatro formas de legalismo; 1. Justificação pelas obras; 2. Tornar a lei cerimonial obrigatória; 3. Tornar leis humanas obrigatórias; 4. A confusão de pecado com crimes processados pelo Estado.
[7] Eduard Böhl, Dogmatik: Darstellung der christlichen Glaubenslehre auf reformiert – kirchlicher Grundlage (Amsterdam: Scheffer, 1887), p. 515.
[8] Ibid., note 1, p. 515

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