30 de abril de 2010

Um ano de Não, Obrigado!


Hoje, para mim, é um dia de satisfação, de festa. Há um ano eu dei início, meio que por impulso, sem planejar nada, à concretização de um projeto simples: a criação deste blog... um blog tão adiado que parece que nasceu fora do tempo.

Definitivamente não foi algo caído do céu. Exigiu-me trabalho, um pouco de dedicação e muita responsabilidade. Mas foi uma bênção de Deus.

Neste ano, recebi e-mails e comentários com sugestões, elogios e críticas, de amigos e de desconhecidos. E fiquei muito contente de saber, por meio de alguns, que fui útil na edificação deles, que pude instigá-los a pensar e a buscar conhecer mais o Senhor Jesus Cristo - algo  tão desestimulado no cômodo cenário religioso evangélico, onde as pessoas são desafiadas a entregar seu dinheiro e suas vidas nas mãos de pessoas que desconhecem, e com quem não têm nenhuma relação de proximidade e amizade, sem qualquer questionamento, tornando-se, assim, facilmente, vítimas de líderes sem escrúpulos e sem temor de Deus, que infestam púlpitos de igrejas e a mídia.

Sinto-me imensamente grato por todo o apoio que recebi, e, sobretudo, pelos amigos que fiz no Corpo de Cristo – graça de Deus de valor inestimável.

Sinto-me bem-aventurado de ter conhecido, mesmo que à distância (que também é uma distância temporária, que perdurará somente até a vinda de Cristo) outros companheiros blogueiros, que compartilham do mesmo amor pela verdade e pelo evangelho de Jesus Cristo.

Sinto-me esperançoso de ver, mesmo em meio à apostasia monumental e iminente de nossa era, que dias melhores são possíveis e palpáveis, se estivermos todos juntos e sujeitos Àquele de Quem, por Quem e para Quem são todas as coisas, cujo louvor eterno cantaremos juntamente, não mais na efêmera blogosfera, mas face a face.

Espero que vocês se sintam como eu estou me sentindo. Um forte abraço e meu muito obrigado.

Avelar Jr.  : ]

3 de abril de 2010

Upgrade de Vida

Pessoal, ultimamente eu não tenho postado no blog. É que ando ocupado com muita coisa inédita que está acontecendo ao mesmo tempo, e estou meio sem tempo e inspiração para escrever.

A Páscoa, então, iria passar em branco. Mas não pude deixar de falar algo a respeito depois da matéria que vi no Jornal Nacional agorinha. A reportagem mostrava filas enormes em lojas de departamento e supermercados, aglomerações pacientes e organizadas (ou não) a fim de comprar ovos de páscoa e caixas de chocolate para a família e os amigos - filas enormes mesmo debaixo de chuva e prateleiras pilhadas!

Tirando os chocolates, ovos, coelhos e as demais traquitanas comerciais que a TV e os meios de comunicação nos  empurram nessa temporada, o que sobra mesmo?

Ah, a Páscoa!

Puxa, a gente até esquece o que é mesmo, não é? Se a gente perguntar às pessoas de uma fila dessas, a queima roupa, se elas sabem o que está-se comemorando, será que elas não vão responder “É o nascimento de Cristo!” ou ficar sem resposta? Eu aposto que sim.

Nessa época há programações especiais nas igrejas, vigílias, confraternizações, pregações especiais para lembrar o significado da Páscoa... Mas, será que elas são capazes de trazer filas de pessoas, que se aglomerarão nos templos ou em reuniões cristãs, mesmo debaixo de chuva, cedo de manhã? Eu duvido.

Mas o que é a Páscoa mesmo? A páscoa é... um “upgrade do Natal”.

No Natal, comemora-se o nascimento de Jesus. Na Páscoa, comemora-se a ressurreição de Jesus (no terceiro dia de sua morte, que foi o preço que ele pagou pelos nossos pecados).

Eu fiquei super “pra baixo” vendo a histeria das pessoas por reles chocolates e o completo desinteresse pelo motivo da festa. No entanto, fiquei feliz por lembrar-me de uma frustração alheia que ocorreu na manhã da ressurreição:

Diz a Bíblia que...

“E, passado o sábado, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem ungi-lo [Jesus Cristo]. E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã cedo, ao nascer do sol.” – Marcos 16.1-2

Preocupadas com como removeriam a enorme pedra que lacrava o sepulcro, elas encontraram o túmulo escancarado e vazio. E o embalsamamento e ‘perfumização’ foram totalmente por água abaixo, pois Jesus havia ressuscitado!

“...Por que buscais o vivente entre os mortos? [Jesus Cristo] Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galiléia, dizendo: Convém que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e ao terceiro dia ressuscite.” – Lucas 24.5-7

Portanto, vamos limpar as lágrimas, cantar, sorrir, jogar os perfumes para cima e festejar: Jesus Cristo venceu a morte! ...Este é o fundamento da nossa fé, da nossa esperança e da nossa nova vida nele. E os chocolates podem esperar. Ou entrar para a festa. Tanto faz.

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