30 de abril de 2009

Primeiro Passo

Eu sempre tive vontade de ter meu próprio blogue, mas sempre aleguei, para não começar ou para procrastinar em fazê-lo - porém não falsamente - falta de tempo, de conteúdo e de inspiração. Finalmente, decidi dar o primeiro passo. Afinal, ele não iria mesmo cair do céu como o bilhete premiado de Mega-Sena acumulada que eu ainda estou esperando!

Quero agradecer também aos amigos que sempre me apoiaram e me motivaram a pôr na rede esta ideia (agora sem acento por causa da Deforma Tortográfica caboré, cabulosa e parva que nosso Presidente nos impôs porque não sabia o que estava assinando); aos milhares de fãs que não podem viver sem mim; à galera orkutiana que me manda uns recadinhos beleza; aos que se corresponderam comigo a long, long time ago; à crase; ao pessoal do trabalho porque têm que me aguentar seis horas por dia...

Quero dedicar este blogue ao obsoleto trema e à memória inesquecível de meu falecido periquito, com quem eu adorava jogar xadrez (suspiro).

Como não dá mais para enrolar a completa falta de assunto desta postagem sem graça, quero fazer-lhes um pedido. Para tanto, vou direto ao ponto, sem arrodeios nem mais delongas, porque não existe nada mais chato que um texto grande e inócuo que não diz absolutamente nada; e porque vocês também já devem estar sem paciência - porque não há nada de interessante ainda: por favor, mandem-me sugestões.

Um grande abraço.

Com tantas denominações e religiões, como posso saber quais são verdadeiras e quais são falsas?

…É perfeitamente compreensível que mesmo um sério e sincero perseguidor da verdade fique confuso quanto à situação religiosa de hoje; com centenas de denominações, seitas, somente dentro da cristandade, bem como centenas de outras em outros países e culturas, e com o nascimento de novos movimentos religiosos a cada dia. Porém, Deus providenciou instrução adequada para nos capacitar a reconhecermos "o Espírito da verdade e o espírito do erro" (I João 4:6) se nós assim o quisermos.

Três criterios são particularmente úteis para avaliar determinados movimentos e seitas: os ensinamentos dos seus líderes no que tange à Bíblia, com respeito a Cristo, e com relação ao meio de obtenção da salvação, respectivemente.

1. Atitude no que tange à Bíblia

A Bíblia desde a antigüidade proclama ser a palavra escrita de Deus. As Escrituras do Velho Testamento foram aceitas por Cristo e pelos apóstolos como divinamente inspiradas e completamente infalíveis. Jesus disse: "A Escritura não pode falhar" (João 10:35). Quanto ao Novo Testamento, Ele prometeu aos seus apóstolos que "o Espírito Santo vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito" (João 14:26), e que "o Espírito da verdade... vos guiará a toda a verdade" (João 16:13).

Portanto, durante o primeiro século, os apóstolos que estiveram com Cristo testemunharam sua ressurreição e receberam essas promessas, e, gradualmente, escreveram os Evangelhos e Epístolas que agora estão incluídos no Novo Testamento. Eles foram prontamente recebidos e reconhecidos pelos primeiros cristãos como Escrituras inspiradas. Os apóstolos defendem que estes escritos foram divinamente inspirados e fonte de autoridade, e os verdadeiros cristãos sempre as aceitaram como tais.

Por fim, foi concedido ao último dos apóstolos, João, o apóstolo amado, no fim do primeiro século, olhar profeticamente para as eras futuras e escrever o último livro das Escrituras, o livro de Apocalipse, que completou a palavra escrita de Deus, "Eu, a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro, testifico: Se alguém lhes fizer qualquer acréscimo, Deus lhe acrescentará os flagelos escritos neste livro; e, se alguém tirar qua lquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida, da cidade santa e das coisas que se acham escritas neste livro" ((Apocalipse 22:18, 19).

Estas últimas palavras de Cristo aos apóstolos nos trazem uma regra muito importante: as Escrituras são plenamente inspiradas, mesmo cada palavra, e aqueles que a elas acrescentarem ou delas tirarem são, por assim dizer, falsos pregadores.

Em regra, os adeptos de seitas são culpados de “adicionarem” às Escrituras, reivindicando ou que os escritos dos seus próprios fundadores foram divinamente inspirados, ou que as interpretações de seus líderes são unicamen te necessárias e autoritativas. Modernistas e liberais, por outro lado, são culpados de um erro ainda mais sério: o de “tirar” das Escrituras, selecionar ou alegorizar aquelas porções que acham que não concordam com a ciê ncia ou são irracionais para o homem moderno. O verdadeiro pregador, no entanto, aceitará toda a Bíblia, e somente ela, como a infalível Palavra de Deus.

2. Atitude com respeito a Cristo

Um verdadeiro pregador cristão aceitará Jesus Cristo com alegria e falará de quem Ele realmente é: verdadeiro Deus e verdadeiro homem. "Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo, o que nega o Pai e o Filho" (I João 2:22). "Porque muitos enganadores têm saído pelo mundo fora, os quais não confessam Jesus Cristo vindo em carne; assim é o enganador e o anticristo" (II João 7). "... haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição" (II Pedro 2:1).

O erro sobre a pessoa de Cristo pode levar ou à forma de uma antiga heresia gnóstica, que negava Sua verdadeira humanidade, ou à de uma moderna heresia agnóstica, que nega Sua verdadeira divindade. Estes últimos o conside ram um grande homem, pregador e líder religioso, rejeitando Seu nascimento virginal, Sua vida sem pecado, Seu castigo substitutivo, Sua ressurreição corpórea e ascensão. Qualquer seita, denominação ou movimento religioso que não proclama claramente, e forçosamente, o Senhor Jesus Cristo, tanto como o perfeito Filho do homem e o Unigênito Filho de Deus, "o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso", (Apocalipse 1:8) mente, e deve ser rejeitado (a).

3. Atitude com relação à Salvação

O evangelho de Cristo é "o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê" (Romanos 1:16). A palavra “evangelho” significa “boas novas,” não “bons conselhos.” Ela não nos diz o que nós devemos fazer para obter a salvação, mas, antes, o que Cristo fez para nos conceder a salvação, como um presente gratuito. "Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie" (NVI) (Efésios 2:8,9).

Qualquer religião debaixo do sol, quer seja pseudo-cristã ou não-Cristã, que alimenta o orgulho humano por ensinar que existe algo que se possa fazer para obter ou ajudar na obtenção de sua própria salvação. Apenas o verd adeiro cristianismo bíblico reconhece o homem como ele realmente é, totalmente perdido no pecado, destinado à separação eterna de Deus. O evangelho, "pelo qual sois salvos," são as gloriosas novas que "Cristo morreu por n ossos pecados" (I Coríntios 15:1,3), e que podemos ser salvos pela graça (favor que não merecemos), através da fé pessoal em Cristo, nada mais! Qualquer religião que ensine de outra forma é, nesse aspecto, falsa. Paulo disse, "Se alguém lhes anuncia um evangelho diferente daquele que já receberam, que seja amaldiçoado" (NVI) - (Gálatas 1:9). Se alguém é realmente salvo pela graça de Deus, em Cristo, buscará, logicamente, seguir a Cristo e Sua Palavra em todas as coisas; não como se fosse comprar a salvação, mas por amor e gratidão por Seu maravilhoso dom de perdão, e vida eterna.


Extraído de Christian Answers:
Trecho do livro The Bible Has the Answer, de Henry Morris e Martin Clark, publicado por Master Books, 1987.

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