Nesta semana todos acompanhamos os acontecimentos relacionados com a guerra dos gigantes da comunicação brasileira, a Rede Record e a Rede Globo.
De um lado, a Globo trouxe para a TV - e com grande destaque - a notícia já veiculada em vários jornais de que a Igreja Universal do Reino de Deus fora denunciada pelo Ministério Público por vários crimes como lavagem de dinheiro, falsificação de documentos e ocultação de bens com a ajuda de empresas fantasmas, além de desviar o dinheiro das contribuições da Igreja Universal para a compra de empresas jornalísticas e bens particulares em detrimento da própria instituição, valendo-se da religião como pretexto para lucro e da isenção de impostos que têm os templos de qualquer culto.
Nas matérias, além de manchetes e trechos dessa pauta publicados em outros veículos de informação, a Globo utilizou imagens de fiéis doando dinheiro em cultos da Universal e de Edir Macedo treinando seus pastores para obter doações de fieis em tom de escánio da fé alheia - as mesmas imagens que Edir Macedo tentou judicialmente obrigar o Google a retirar do YouTube sem sucesso.
Por outro lado, a Record defende-se afirmando a legitimidade das ofertas dos fieis e a confiabilidade da Igreja Universal, e alega que os ataques desferidos são fruto da perda de audiência e, portanto, perda do monopólio da informação por parte da Globo, que teria de obtido financiamento público ilegalmente para a construção do Projac (prédio onde esta grava grande parte de seus programas), apoiado a ditadura militar, manipulado a opinião pública, citando casos clássicos como os de Brizola e de Fernando Collor, além de acusar a família Marinho de falsificação de documentos.
Agora tudo foi lançado no ventilador e a baixaria está generalizada. É hora de expor os esqueletos do armário do adversário e esforçar-se por evitar inutilmente que a própria reputação não seja danada em contrapartida. O fato é que ambos os concorrentes são podres, sabem disso, e a guerra está aí.
Infelizmente o que está acontecendo em termos de guerra midiática não vem de um arroubo de preocupação genuína dessas emissoras com o povo brasileiro, mas de uma sórdida disputa de interesses financeiros. Nada mais imoral que isso. Não fosse a gana por dinheiro, poder e influência desses dois demônios em conflito, a população poderia ser roubada até da própria alma que eles não estariam nem aí.
Assim, não importa quem ganhe essa batalha vil, da qual somos espectadores, a corrupção e a mentira continuarão por aí, sempre prosperando, seja no âmbito governamental, jornalístico ou religioso. Mas, pelo menos, a gente agora pode tirar proveito de conhecer algumas verdades antes omitidas por total falta de escrúpulos dessas empresas e abrir os olhos para não sermos tão crentes em qualquer coisa ou pessoa. Um pouco de desconfiança e ceticismo de vez em quando não fazem mal a ninguém. E nesse caso, então...
[Dizem as más línguas que Sílvio Santos não entrou nesse balaio de gatos ainda porque a Record já comprou "Pica-Pau" e "Bela, a Feia" (convenhamos: esta é da Televisa, a antiga paquera do SBT e a mesma produtora mexicana do Chaves; "Bela" é mais do mesmo gênero novelédia pastelão barata de mulher embarangada que fica bonita no final), e se o Bispo , que já anda arrastando asa para a Televisa, comprar "Chaves", o SBT vai à falência, já que não tem outra coisa para a gente assistir. "E todo cuidado é pouco nesse momento, não é, patrão?"
"É isso aí, Lombardi!"]
Torçamos para que justiça seja feita dessa vez e que os responsáveis punidos, porque, caso as denúncias apresentadas pelos dois lados estejam corretas, o povo brasileiro já sofreu, além de um grande prejuízo espiritual e intelectual, um enorme dano financeiro que precisam ser (e dificilmente serão) reparados.
E hoje à noite esta dupla de pugilistas que lutam entre si (e contra nós) vai ter outro "assalto". ;)
De um lado, a Globo trouxe para a TV - e com grande destaque - a notícia já veiculada em vários jornais de que a Igreja Universal do Reino de Deus fora denunciada pelo Ministério Público por vários crimes como lavagem de dinheiro, falsificação de documentos e ocultação de bens com a ajuda de empresas fantasmas, além de desviar o dinheiro das contribuições da Igreja Universal para a compra de empresas jornalísticas e bens particulares em detrimento da própria instituição, valendo-se da religião como pretexto para lucro e da isenção de impostos que têm os templos de qualquer culto.
Nas matérias, além de manchetes e trechos dessa pauta publicados em outros veículos de informação, a Globo utilizou imagens de fiéis doando dinheiro em cultos da Universal e de Edir Macedo treinando seus pastores para obter doações de fieis em tom de escánio da fé alheia - as mesmas imagens que Edir Macedo tentou judicialmente obrigar o Google a retirar do YouTube sem sucesso.
Por outro lado, a Record defende-se afirmando a legitimidade das ofertas dos fieis e a confiabilidade da Igreja Universal, e alega que os ataques desferidos são fruto da perda de audiência e, portanto, perda do monopólio da informação por parte da Globo, que teria de obtido financiamento público ilegalmente para a construção do Projac (prédio onde esta grava grande parte de seus programas), apoiado a ditadura militar, manipulado a opinião pública, citando casos clássicos como os de Brizola e de Fernando Collor, além de acusar a família Marinho de falsificação de documentos.
Agora tudo foi lançado no ventilador e a baixaria está generalizada. É hora de expor os esqueletos do armário do adversário e esforçar-se por evitar inutilmente que a própria reputação não seja danada em contrapartida. O fato é que ambos os concorrentes são podres, sabem disso, e a guerra está aí.
Infelizmente o que está acontecendo em termos de guerra midiática não vem de um arroubo de preocupação genuína dessas emissoras com o povo brasileiro, mas de uma sórdida disputa de interesses financeiros. Nada mais imoral que isso. Não fosse a gana por dinheiro, poder e influência desses dois demônios em conflito, a população poderia ser roubada até da própria alma que eles não estariam nem aí.
Assim, não importa quem ganhe essa batalha vil, da qual somos espectadores, a corrupção e a mentira continuarão por aí, sempre prosperando, seja no âmbito governamental, jornalístico ou religioso. Mas, pelo menos, a gente agora pode tirar proveito de conhecer algumas verdades antes omitidas por total falta de escrúpulos dessas empresas e abrir os olhos para não sermos tão crentes em qualquer coisa ou pessoa. Um pouco de desconfiança e ceticismo de vez em quando não fazem mal a ninguém. E nesse caso, então...
[Dizem as más línguas que Sílvio Santos não entrou nesse balaio de gatos ainda porque a Record já comprou "Pica-Pau" e "Bela, a Feia" (convenhamos: esta é da Televisa, a antiga paquera do SBT e a mesma produtora mexicana do Chaves; "Bela" é mais do mesmo gênero novelédia pastelão barata de mulher embarangada que fica bonita no final), e se o Bispo , que já anda arrastando asa para a Televisa, comprar "Chaves", o SBT vai à falência, já que não tem outra coisa para a gente assistir. "E todo cuidado é pouco nesse momento, não é, patrão?"
"É isso aí, Lombardi!"]
Torçamos para que justiça seja feita dessa vez e que os responsáveis punidos, porque, caso as denúncias apresentadas pelos dois lados estejam corretas, o povo brasileiro já sofreu, além de um grande prejuízo espiritual e intelectual, um enorme dano financeiro que precisam ser (e dificilmente serão) reparados.
E hoje à noite esta dupla de pugilistas que lutam entre si (e contra nós) vai ter outro "assalto". ;)
2 comentários:
Muito bom o texto.
Bastante imparcial e bem expositivo.
De fato todo mundo perde com isso.
Mas sinceramente, se as duas quebrarem por qualquer motivo, eu vou ficar é feliz, pois ambas têm culpa no cartório e adoram fazer o povo de bobo.
Fiquem com Deus e até mais.
Ralffer,
Obrigado pelo comentário.
Fique com Deus! :)
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