A idolatria por bandas evangélicas ultrapassa a definição de grotesco. Recentemente abriram uma comunidade no Orkut para o filho da cantora Ana Paula Valadão, uma criança - que nada tem a ver com o trabalho da mãe. Quer dizer, não teria, não fosse alguns fãs da banda evangélica Diante do Trono culparem o menino pela decadência do grupo. Leia a pérola abaixo despejada por um fã e assombre-se com a marmota [normalmente as pérolas têm "aquele Q de Qualidade Globo" de português, que eu nem tratei de maquiar corrigindo]:
“A Ana cansada de esperar no Senhor foi a uma clínica e ficou grávida
Desde então o grupo não é mais o mesmo
Não vende como antes
As músicas mudaram
Será que foi castigo de Deus por Ana não saber esperar
E ela ainda fala que foi milagre de Deus, que abriu o ventre dela, quando não passa de obra humana
A Ana passou a ter muito mais tempo com o filho que para o Mininstério”
A decadência da banda, segundo o fã, é culpa de a vocalista buscar ter uma família e dedicar-se a ela, e teria sido castigo de Deus por ela não ter esperado o momento certo para engravidar. O que era para ela fazer então? Pôr a criança no mundo e abandoná-la para gravar um CD com músicas do gosto dele para que ele pudesse ter seus êxtases sentimentais enquanto a vocalista é obrigada a não ter uma família? Deixar de ter um filho enquanto pode e tem saúde para acrescentar mais um álbum à discografia para agradar ao público serelepe? Francamente...
Na cabeça do cara, ter uma família e cuidar dela deve ser algo para segundo plano quando você está na obra de Deus (Mentira. A gente sabe que na verdade a preocupação dele é papo de tiete. Mas vamos fazer de conta que é para a postagem ficar mais séria?). Foi esse o pensamento que levou grandes homens a terem lares desfeitos, como Eli (1 Sm 2), que sofreram muito pela omissão em cuidar de suas famílias como deveriam.
Um dos requisitos para ser pastor ou diácono no rebanho de Deus é justamente administrar bem a própria família – a família vem em primeiro lugar, o ministério depois. Porque o pastor deve ser exemplo do que prega e ter bom testemunho de todos (1 Tm 3.1-10). Hoje você é pastor, amanhã pode não ser. Mas não tem como deixar de ser pai ou mãe, negligenciar a própria casa, e usar Deus ou o ministério como desculpa para ser irresponsável nessa área essencial ("Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel." – 1 Tm 5.8).
Fã, deixe a família Valadão ser feliz e vá arrumar uma namorada. Assim você para com a tietagem besta e gasta mais tempo com algo realmente edificante.
“A Ana cansada de esperar no Senhor foi a uma clínica e ficou grávida
Desde então o grupo não é mais o mesmo
Não vende como antes
As músicas mudaram
Será que foi castigo de Deus por Ana não saber esperar
E ela ainda fala que foi milagre de Deus, que abriu o ventre dela, quando não passa de obra humana
A Ana passou a ter muito mais tempo com o filho que para o Mininstério”
A decadência da banda, segundo o fã, é culpa de a vocalista buscar ter uma família e dedicar-se a ela, e teria sido castigo de Deus por ela não ter esperado o momento certo para engravidar. O que era para ela fazer então? Pôr a criança no mundo e abandoná-la para gravar um CD com músicas do gosto dele para que ele pudesse ter seus êxtases sentimentais enquanto a vocalista é obrigada a não ter uma família? Deixar de ter um filho enquanto pode e tem saúde para acrescentar mais um álbum à discografia para agradar ao público serelepe? Francamente...
Na cabeça do cara, ter uma família e cuidar dela deve ser algo para segundo plano quando você está na obra de Deus (Mentira. A gente sabe que na verdade a preocupação dele é papo de tiete. Mas vamos fazer de conta que é para a postagem ficar mais séria?). Foi esse o pensamento que levou grandes homens a terem lares desfeitos, como Eli (1 Sm 2), que sofreram muito pela omissão em cuidar de suas famílias como deveriam.
Um dos requisitos para ser pastor ou diácono no rebanho de Deus é justamente administrar bem a própria família – a família vem em primeiro lugar, o ministério depois. Porque o pastor deve ser exemplo do que prega e ter bom testemunho de todos (1 Tm 3.1-10). Hoje você é pastor, amanhã pode não ser. Mas não tem como deixar de ser pai ou mãe, negligenciar a própria casa, e usar Deus ou o ministério como desculpa para ser irresponsável nessa área essencial ("Mas, se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel." – 1 Tm 5.8).
Fã, deixe a família Valadão ser feliz e vá arrumar uma namorada. Assim você para com a tietagem besta e gasta mais tempo com algo realmente edificante.
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