8 de maio de 2010

Se Judas era filho da perdição...

Há alguns dias, reproduzi aqui no Não, Obrigado! uma charge simples porém muito engraçada de Izidro, do blog Karapuça. A ideia dele foi simples e criativa: uma barraquinha onde Judas venderia beijos por trinta moedas. Izidro estampou do lado dela "Negócios que nunca dariam certo". 

Mas, pensando melhor, eu creio que o negócio daria certo, sim. Os herdeiros de Judas já têm até negócios midiáticos nos quais beijam o ego das pessoas, tratando-as com falsidade e mentiras para extrair delas sete reais, trezentos reais, novecentos reais, mil reais ou mais. E não se importando se a pessoa tem emprego ou vive de favor, ou mesmo se a pessoa vive em estado de penúria completa, necessitando da compaixão alheia.

Tais obreiros de si mesmos, em alguns aspectos, são piores que o próprio Judas Iscariotes. Porque a Bíblia afirma que este ficava com o dinheiro que já havia na bolsa das ofertas ao ministério de Jesus (João 12.4-6); não consta, também, que ele fazia falsas promessas ao povo ou vendia amuletos toscos utilizando-se do nome de Deus, mas que pregava o evangelho e fazia milagres de verdade, sem cobrar por isso, apesar de tudo (Mateus 10.1; Marcos 6.6, 12-13; Lucas 9.1-2); e Judas só leva, basicamente, a culpa do sangue de uma Pessoa - e esta não se perdeu!

E se Judas foi chamado de "filho da perdição"... (João 17.12)

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