17 de junho de 2010

Pequenas atitudes, grandes impactos


Estava lembrando de algumas coisas, de antes de eu me converter a Cristo, quando eu meio que buscava a religião correta – naquela época eu pensava que encontrar-me com Deus seria encontrar uma igreja que tivesse uma doutrina biblicamente correta para frequentar, e vivia confuso porque não conhecia muito da Bíblia. -- Muito obrigado pela "ótima" educação cristã que me deram, paróquia!

Um dia eu, curioso, perguntei a uma amiga que frequentava a Congregação cristã no Brasil:

“Qual é a diferença de crente para católico?” – E ela me respondeu, de modo simples:

“Avelar, a gente acredita que os santos existem mesmo, que eles são pessoas boas etc. Mas a gente só adora e cultua a Deus.”

Isso está correto – Pensei comigo mesmo. Mas vocês não imaginam o impacto que uma resposta tão simples – e incompleta – teve para a minha vida. Ela me poupou de muito preconceito, pois convivi com pessoas católicas que discriminavam muito pessoas “crentes”, por simples tradição de família ou ignorância mesmo.

Uma delas, inclusive, chegou a me questionar sobre um folheto evangélico que uma moça da Assembleia de Deus havia me dado (porque eu o estava lendo), tomou-o da minha mão e rasgou-o sem mais explicações! Aquela foi uma outra atitude que me marcou muito. Porque eu lhe perguntei por que ele tinha feito isso, e ele não me deu uma explicação convincente:

“Porque você é católico! E não deveria estar lendo coisas de 'crente'!” – Me respondeu com ira e com tom de desprezo.

“Cara, mas pelo que eu vi aqui, só tem coisa da Bíblia! Não estou vendo nada de errado com isso! Por acaso católico não pode ler a Bíblia?”

Ele saiu e me deixou falando sozinho.

Essa não foi a única vez que vi o preconceito com que alguns jovens católicos, há dez anos, tratavam os ditos “crentes”. Alguns deles, a minoria, ainda por cima, tentava policiar minha vida, porque eu fazia parte de um grupo carismático católico, que abandonei por motivos doutrinários e sem dar satisfações a ninguém, senão depois de uns seis meses, quando todo mundo já estava acostumado sem mim. Convenhamos: vendo essa cordialidade, preocupação legítima em informar e respeito fraternais, como você se sentiria?

O que quero destacar, por fim, neste texto, não é uma guerra de credos e fiéis, mas que muitas atitudes e respostas pequenas, corriqueiras e espontâneas de pessoas diversas ajudaram a moldar o meu caráter, a minha ética e meu pensamento, muitas delas influenciaram positivamente a minha busca de Deus. Atitudes pequenas, e, talvez, inconscientes. E você nunca sabe quando o que está fazendo ou dizendo vai ter peso na vida de outras pessoas, quanto peso e em que sentido, se positivo ou negativo.

Anos depois de convertido, encontrei a amiga do começo do texto, e lhe contei como aquela simples resposta tinha feito muita diferença na minha vida. E ela me respondeu que nem imaginava.

“Eu sabia” – respondi-lhe – “Nós nunca sabemos o impacto da menor das nossas atitudes em relação aos outros. Por isso devemos ter cuidado com elas, pois às vezes vêm sem que as percebamos e causam efeitos inesperados, bons ou maus.”

Pense nisso!

Um comentário:

Gustavo Reis disse...

Oi Avetar!

Boa noite!
Paz e graça do Senhor Jesus Cristo estejam com você!

a) Agradeço a você pelos elogios do meu blog e das minhas fontes favoritas. Caso você queira minhas fontes, basta visitar:
a) TittiliumText22L:
http://www.fontsquirrel.com/fonts/TitilliumText14L

e clique em "Download OTF"

b) Pea Angedawn (não tem acentos, então eu acrescentei e nem atualizei essa fonte do site porque não é minha):
http://www.abstractfonts.com/font/11139

2) Eu fiquei impressionado com sua postagem e pasmo com o tanto preocnceito dos católicos em relação aos cristãos, mas infezolimente é verdade, porque presenciei muito preconceito dos católicos com os evangélicos no Yahoo espostas. A culpa é do fanatismo.

Deus lhe abençoe!
Tenha boa terça-feira!

Gustavo Reis

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