Por Nancy Leigh DeMoss
Traduzido por Ana Paula Eusébio
Podemos nos dar ao luxo de ser mansos em nossos dias? De acordo com Nancy Leigh DeMoss, a mansidão nem sempre é compreendida hoje em dia, é uma das qualidades bíblicas sobre as quais há menos compreensão. A única forma de podermos demonstrar mansidão é tendo Cristo em nós. Se não existisse Deus, aprender a ser manso não faria sentido algum. Entretanto, há um Deus que nos dá poder para aprender essa importante qualidade.
Traduzido por Ana Paula Eusébio
Podemos nos dar ao luxo de ser mansos em nossos dias? De acordo com Nancy Leigh DeMoss, a mansidão nem sempre é compreendida hoje em dia, é uma das qualidades bíblicas sobre as quais há menos compreensão. A única forma de podermos demonstrar mansidão é tendo Cristo em nós. Se não existisse Deus, aprender a ser manso não faria sentido algum. Entretanto, há um Deus que nos dá poder para aprender essa importante qualidade.
Não estamos falando de moralismo ou de ser correto em si mesmo. Estamos falando do Cristo que vive em nós, que pagou o preço pelo nosso pecado. Pelo poder de seu Espírito Santo, Ele derrama sua graça em nossa vida para nos tornar em algo que nunca poderíamos ser sem Ele.
Penso que mansidão é o que nos permite descansar nos braços de um Deus que se faz presente, que é bom, que sabe o que está fazendo.
Mansidão é dizer: “Sim, Senhor”. É se submeter à Palavra de Deus, mas também é se submeter à providência de Deus, às escolhas de Deus, às circunstâncias que ele coloca em nossa vida e em qualquer período. É dizer: “Sim, Senhor. Recebo isto como vindo de tua mão, quaisquer que sejam as circunstâncias”, e não resistir, não ficar ressentido, não fugir, mas abraçar a cruz. É receber determinada situação e perceber que o seu cônjuge, o seu filho ou as circunstâncias não são inimigos, são apenas instrumentos nas mãos de Deus. Deus tem um propósito nisso, tem um propósito em sua vida.
A mansidão ou a ausência de mansidão é demonstrada em nosso coração antes de ser exposta de qualquer outra forma. Muitas vezes acontece em pensamentos sobre os quais ninguém mais sabe, ou em formas de avaliar as coisas, ou de ter os sentimentos feridos tão facilmente. A falta de mansidão pode ser demonstrada em vários tipos de comunicação, até em emails, em ligações, em pequenas coisas como quando atropelamos as pessoas com palavras, sem gentileza, rudes, sem consideração, sem zelo a respeito sobre como a outra pessoa está recebendo aquilo tudo.
A mansidão importa para Deus. O livro de Sofonias 2, verso 3 nos diz para buscar a mansidão. Colossenses 3.12 diz para nos revestirmos de mansidão. 1 Timóteo 6.11 nos diz para seguir a mansidão.
Antes de tudo, precisamos reconhecer que a mansidão não é algo que vem naturalmente. Não é uma questão de ter uma personalidade naturalmente mansa. Algumas pessoas são naturalmente mais quietas ou mais reservadas, mas isso não significa necessariamente que elas são mansas. Ninguém tem espírito naturalmente manso. A mansidão é sobrenatural, é uma expressão do caráter de Cristo, é um fruto do espírito. É uma graça trazida pelo Espírito de Deus e que sem Ele não é produzida. A mansidão acontece quando Deus toma sob seu controle nossas reações e instintos de forma a torná-los mansos como Cristo é manso.
Embora altamente valorizada por Deus, a mansidão não é valorizada pelo nosso mundo. Não está na moda, não é politicamente correta, vai contra a cultura, nada contra a correnteza. O mundo estima justamente o oposto da mansidão — ser autoconfiante, defender seus direitos, ser exigente, dizer o que pensa, fazer as coisas do seu jeito. O mundo olha para as pessoas mansas e diz que elas são fracas, Deus olha para as pessoas mansas e diz: “elas me lembram Jesus”. O mundo detesta e despreza a mansidão, mas estima e valoriza o que Deus detesta.
Temos de decidir se estamos dispostos a nadar contra a correnteza a fim de buscar a mansidão.
[Atualizado em 13 de novembro de 2009 para correção do nome do autor]
[Atualizado em 13 de novembro de 2009 para correção do nome do autor]
Um comentário:
maravilhoso post...nunca li nada igual.
Postar um comentário